Depois dos 30 Km do último fim-de-semana, este foi o último treino com uma quilometragem relativamente longa inserida na preparação da Maratona do Luxemburgo, a prova que se segue no cardápio. Para além de servir para rodar para o Luxemburgo, serviu igualmente como uma primeira abordagem para a Ultra Maratona Atlântica que há-de chegar em Julho.
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A partida da prova de hoje |
Continuo a não gostar de provas de manhã cedo, e esta não foi excepção. O início às 9h30 obrigou-me a acordar por volta das 7h00 para preparar a logística, e prevendo-se um dia de calor, antecipar o eventual trânsito que existisse no sentido Lisboa – Costa da Caparica. Apanhei para uma boleia o Luís Moura nas Amoreiras e lá fomos nós rumo à Costa da Caparica para a Meia na Areia onde chegámos pouco depois das 8h00.
A organização esteve impecável, e por volta das 8h30 já tinha o meu dorsal e o do João Vargas, que desta vez fez o favor de aparecer para a representação do ACCVCAVI não ser novamente órfã. Até à hora da partida foi tempo de por a conversa em dia com os múltiplos amigos das corridas que participaram nesta prova e fazer um curto aquecimento.
A Meia Maratona na Areia consiste numa corrida pela praia, com início na Costa da Caparica, ida até cerca de 1 Km depois da praia da Fonte da Telha e regresso à Costa da Caparica. Isto no período da maré vazia, o que ajuda a areia molhada a perecer um tapete e permite rolar com alguma facilidade. Mas como nem tudo são facilidades, no regresso da Fonte da Telha o vento de Norte fez-se sentir bem forte, não permitindo realizar grandes tempos.
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Corre corre, que a areia está molhada e fofa!! |
A corrida em si não teve grande história: uma corrida de manhã (o que para mim é sempre difícil), após uma semana de trabalho intensiva, e com treinos durante a semana, não me permitiam ambicionar mais do que rolar calmamente, e foi isso que aconteceu. Na primeira parte de corrida ao sabor do vento fui num ritmo calmo mas mais rápido, no regresso contra o vento o ritmo manteve-se calmo mas mais lento, sempre acima dos 6min/km.
Para os números, o meu relógio marcou 2h07’46”, o que não sendo um tempo famoso (após 8 Meias Maratonas abaixo das 2h00), nas condições do dia de hoje acabou por não ser mau de todo e considero que foi uma excelente experiência.
O amigo Vargas, com os seus pés de pato novos (leia-se com uns Vibram Five Fingers), terminou em 1h44’33”, o que foi um excelente tempo e correspondeu ao 15º posto do seu escalão e ao 83º da geral. Já eu fiquei pelo 63ºlugar do meu escalão e 300º da geral.
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A classificação ACCVCAVI 🙂 |
No final a organização ofereceu uma lembrança alusiva à prova, houve água e fruta com fartura, e quem quisesse podia ainda degustar uma Super Bock Stout fresquinha o que satisfez dezenas de atletas. Uma nota ainda para os abastecimentos durante a prova, que foram em número e quantidade suficientes para matar a sede de todos os atletas. Já o civismo destes últimos ficou um pouco aquém das expectativas Se numa prova de estrada poderá ser relativamente fácil apanhar o lixo (sobretudo garrafas de plástico vazias) ao longo do percurso, numa prova com as características de hoje, corrida numa praia de larga amplitude e onde não existe uma trajectória definida que delimite a coluna de atletas, estes deveriam ter mais cuidado e deixar as suas garrafas vazias perto dos pontos de abastecimento para uma fácil recolha e não poluir a praia. Infelizmente constatei que ficaram centenas de garrafas espalhadas pela praia, muitas delas que provavelmente seriam engolidas pelo mar antes que houvesse tempo de alguém as apanhar. Um ponto a rever e a relembrar a todos os atletas antes da prova.
Boas corridas para todos!!!
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